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Um novo vírus: a tecnologia

Enviado por
12º, Inês Carvalho, Lara Oliveira, Lara Silva e Roberta Martins - São João da Madeira
Data
11 Fevereiro, 2024

A imagem representada é da autoria de Asier Sanz Nieto, um cartoonista, ilustrador e artista de colagens, desde 2017. Este cartoon foi publicado a 8 de maio de 2019 e intitula-se “I’ve seen things you people wouldn’t believe”, o que significa em português: “Eu vi coisas que as pessoas não acreditariam”.

A ilustração apresenta-nos a inversão de papéis que se observa, nos dias de hoje, em relação ao mundo da robótica e ao humano, salientando o relevo das novas tecnologias.

A imagem divide-se em duas partes: o lado dos humanos e o dos robôs. A respeito da parte dos humanos, temos como cor de destaque o cinzento, que nos remete para um  lado mais triste e sombrio. Deste lado, ainda conseguimos visualizar a cor azul, que é refletida pelos dispositivos móveis que os humanos estão a utilizar. Mesmo o azul sendo uma cor de tranquilidade e de harmonia, neste caso, representa a depressão e a frieza que todos os seres representados sentem.

Para além disso, já nem a cor da roupa das pessoas tem importância, estando todas vestidas de cinzento, o que se relaciona com sentimentos de depressão e de monotonia. Vemos, tanto crianças como adultos, a sofrerem deste vírus que é a tecnologia.

Contudo, o lado dos robôs remete- nos para a alegria, com o visionamento de cores vivas e alegres, irradiando

            um lado que, atualmente, está a desaparecer.

O cartoon dá-nos a ideia de que os androides da imagem estão a viver a vida mais intensamente que os humanos, enquanto que estes desperdiçam a vida,        sendo esta repetitiva e sem cor.

A partir desta imagem, o cartoonista elucida-nos que o mundo está em constante mudança, no entanto, não nos podemos esquecer das atividades lúdicas que tornam a vida mais alegre, das pequenas coisas que exultam os nossos dias. Se não lhes dermos atenção, agarramo-nos ao mundo digital e restringimo-nos a ouvir e a ver o que a tecnologia nos mostra sem questionarmos. Esta dependência tecnológica, infelizmente, espelha a  nossa realidade e atinge todas as idades. Começamos a ver que toda a nossa convivência se limita às novas tecnologias.

Não desprezando a inovação digital, pois é, foi e sempre será uma mais-valia no nosso mundo, temos de saber controlar o contacto e a relação que temos com o mundo virtual, pois, como representado na imagem, o excesso torna-nos seres solitários e antissociais.

INÊS CARVALHO|  LARA OLIVEIRA | LARA SILVA | ROBERTA MARTINS

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